fbpx
O FUTURO DA ESTRUTURA HOSPITALAR PÓS-COVID
BLOG

O futuro da estrutura hospitalar pós-covid

Após a pandemia, o mundo será diferente. Muitos aprendizados estão sendo oportunizados e já há várias discussões sobre o que precisa mudar e, ao contrário, o que tem que ser intensificado, valorizado. O cuidado com nossa saúde nunca teve tanta evidência. 

 INFORMAÇÃO NA PONTA DOS DEDOS

A exemplo do que aconteceu no setor bancário, durante a última década, os usuários dos sistemas de saúde serão mais autônomos, com maior controle sobre seus dados. Os dados fisiológicos e os prontuários não estarão sob o controle de hospitais ou das operadoras de saúde: as pessoas terão domínio das suas próprias informações e, por consequência, autonomia para tomar suas decisões. Cada indivíduo terá acesso a seus próprios dados e capacidade tecnológica para processá-los, seja em seus smartphones, seja em suas contas de armazenamento na nuvem.

Além das formas tradicionais de coleta de dados (exames, consultas), teremos a captação constante ao longo de toda a jornada do paciente: fora os dados individuais (como genéticos, comportamentais e fisiológicos), também teremos dados referentes às interações sociais, ao ambiente e ao ecossistema como um todo. 

Com isso, deixaremos os registros médicos de lado para administrarmos APIs pessoais. Se precisarmos de uma consulta ou de um pronto atendimento, daremos ao corpo clínico acesso às nossas APIs e pronto.

A análise de sintomas passará a ser uma análise de dados: antes de nos queixarmos de “dor de garganta” ou “indisposição”, teremos nosso banco de dados pessoais sendo analisado para saber o que, de fato, está errado, se existem condições clinicamente silenciosas ou sintomas somáticos, e, assim, atacarmos a raiz do problema. Teremos nossos dados organizados em um dashboard fisiológico, um big data pessoal. 

CUIDADO ONIPRESENTE
O monitoramento constante dos dados deixará as fronteiras entre hábitos saudáveis, medicina preventiva e Medicina assistencial embaçadas. A distância entre a natureza dessas atividades será reduzida e veremos um movimento de exportação da estrutura operacional do físico para o digital: a tecnologia permitirá que exames, terapias e consultas não sejam realizadas apenas em hospitais ou laboratórios, mas em praticamente qualquer ambiente, seja por celular, seja por computador pessoal.

O exemplo mais atual é o da teleconsulta. A portaria editada pelo governo federal, neste ano, implicou movimentações rápidas de hospitais e operadoras de saúde para disponibilizar o novo serviço. O que antes só era possível ser feito em um consultório, agora pode ser feito da sala da sua casa.

Inscreva-se e receba e-mails de artigos e novidades da Platel