Diferenças entre as vacinas usadas no Brasil contra a Covid-19

Os benefícios da vacinação no combate a pandemia já são claros nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de os percentuais de eficácia da vacina serem mal compreendidos, às quatro vacinas utilizadas no Brasil foram submetidas a testes. O processo de desenvolvimento de vacinas, inclui testes de laboratórios e três etapas de testes em humanos.

CoronaVac
 

Segundo estudos realizados pelo Butantan a vacina tem eficácia de 50,38% percentual que pode parecer baixo considerando outras vacinas que tiveram 90%. Os mesmos estudos feitos pelo instituto mostraram que a vacina protegeu 100% dos voluntários contra casos graves e teve eficácia de 78% em casos leves da doença. A CoronaVac requer duas doses, aplicadas com um intervalo de quatro semanas.

Oxford/AstraZenica

Essa foi uma das principais vacinas de vetor viral, significa que outro vírus é usado para transportar as informações genéticas do SARS-COV-2, que farão nossas defesas reagirem. No caso dessa vacina é utilizado o adenovírus do chipanzé que não pode se multiplicar sendo modificado em laboratório. O esquema vacinal prevê duas doses aplicadas em intervalos de quatro a doze semanas.

Pfizer/BioNTech

A tecnologia utilizada nessa vacina é considerada inovadora, já que as doses contêm apenas partículas de RNA mensageiro do Coronavírus produzido sinteticamente. Esse ácido nucleico sintético leva informações que permitem que nossas células repliquem a proteína S e a reconheçam para preparar as defesas do organismo. A Pfizer também necessita da aplicação de duas doses, o intervalo sugerido pelo fabricante é de 21 dias, apesar disso o Brasil e outros países decidiram estender esse prazo.
 

Janssen

Essa vacina também apresenta tecnologia de vetor viral, com base em adenovírus humanos. A principal diferença dessa vacina é que ela necessita apenas de uma dose. Além disso, ela não é produzida no nosso país e chega ao país pronta para ser aplicada.