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A INTERNET DAS COISAS NA SAÚDE
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A Internet das Coisas na saúde

A Internet das Coisas (Internet of Things em inglês, também conhecida pela abreviação IoT) é uma das utilizações mais proeminentes e versáteis da rede mundial de computadores. Foi-se o tempo em que acessávamos a internet apenas através do computador ou do smartphone: hoje eletrodomésticos, veículos, brinquedos e outros dispositivos podem estar online o tempo todo.

IoT na Saúde

O setor de saúde é um dos que mais investe em novas tecnologias e promove a inovação. Com a internet das coisas não é diferente: um estudo publicado pelo Business Insider afirma que este mercado (que em inglês já ganhou uma subdivisão própria, sendo chamado de Internet of Medical Things, ou IoMT) deve movimentar mais de 158 bilhões de dólares. Em 2017, este valor era de “apenas” 41 bilhões. O interesse vem, claro, dos cientistas e profissionais da saúde, mas também dos pacientes. A utilização de dispositivos digitais para monitoramento de doenças é muito mais prática e menos invasiva, o que aumenta a qualidade de vida do usuário.

Na área da saúde, há três principais grupos de dispositivos inteligentes: temos os dispositivos externos, que utilizam biossensores que ficam em contato com a pele para monitorar alguns aspectos da saúde do usuário. Em seguida vêm os dispositivos internos, que são implantados para substituir ou dar suporte a um órgão ou estrutura biológica que esteja com problemas. Por fim, temos os dispositivos fixos, que são as máquinas e aparelhos presentes em clínicas e hospitais, operadas por especialistas e usadas pelos pacientes somente com supervisão médica.

Exemplos de aplicação da IoT na medicina

Os estudos envolvendo a aplicação de IoT na saúde ganham cada vez mais relevância na área e os resultados já são bastante significativos. Muitos desses projetos ainda estão em desenvolvimento, porém, já é possível observar avanços claros. 

Marcapassos cardíacos

Os marcapassos cardíacos que utilizam tecnologia IoT são muito utilizados principalmente nos Estados Unidos, local onde possui estudos mais avançados sobre essa tecnologia. O aparelho será implantado no paciente, e fornecerá informações a todo momento do sistema cardiovascular do mesmo. Ou seja, o monitoramento da condição do paciente é feito em tempo real, com isso, qualquer alteração ou risco a sua saúde, será possível realizar uma intervenção muito mais rapidamente e de forma precisa. 

Monitoramento de pacientes com Parkinson

O IBM em parceria com a Pfizer estão trabalhando em parceria para o desenvolvimento do Projeto BlueSky. O dispositivo tem objetivo de melhorar a qualidade de vida de pacientes diagnosticados com Parkinson. Para que isso seja possível o paciente deve usar algum tipo de aparelho que fornecerá dados em tempo real de todos os sintomas do impacto da doença no corpo. Com isso, o médico poderá realizar um tratamento muito mais assertivo, baseado nos sintomas específicos do paciente. Atualmente é feito uma “avaliação episódica” de pacientes com Parkinson. Ou seja, este vai até a clínica onde é submetido a testes que vão avaliar o avanço da doença. 
A problemática é que, muito provavelmente, o desempenho do paciente será muito diferente em comparação com o seu ambiente em casa e em sua rotina diária. Logo, com o uso do IoT na medicina estes pacientes serão beneficiados com um tratamento mais assertivo. 

Dispositivo para diabéticos

Um monitor de glicose promete medir com precisão os níveis de açúcar de pacientes com diabetes. A empresa holandesa NovioSense desenvolveu um dispositivo para medir os níveis de açúcar no sangue através do fluido lacrimal. O dispositivo consiste em uma bobina de metal flexível coberta com uma camada de hidrogel. Dentro do hidrogel, há uma enzima chamada glicose oxidase – a mesma usada em testes de sangue com açúcar. Na presença de glicose, essa enzima produz um sinal elétrico que é captado por um nanosensor na bobina de metal. No design final do dispositivo, a empresa planeja adicionar ainda um microchip para transferir os dados sem fio para um smartphone.

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